LA Kings Brasil

Santos, SP – Finalmente, em casa e com tempo, também com um bom stream, tenho o prazer de escrever minha própria análise do 11º jogo da temporada do Los Angeles Kings. Por sorte, a 8ª vitória seguida e o 4º jogo consecutivo em casa com vitórias. Com esse resultado, embora seja cedo demais para dizer, os Kings voltam a ser o time líder de pontos da liga, ao passo que joga o New Jersey na lanterna. Mas enfim, um bom jogo foi esse. Pessoal, divirtam-se:

Antes do jogo, foi prestada uma homenagem a Mattias Norstrom, defensor que passou 11 anos jogando pelo time, duas vezes All-Star. Foi mostrado um vídeo com lances, a depoimentos de Dave Tippett, Adam Deadmarsh e Dustin Brown. Além disso, estiveram presentes no rinque Ian Laperriere, Mathieu Schneider, Luc Robitaille, Rob Blake, Jamie Storr, Glen Murray, Derek Armstrong e mais dois companheiros de equipe na época (não estou lembrado agora) para também prestigiarem. Foi uma emoção e tanto, confesso que deu um pouco de saudades daquele time, aliás, quantas vezes eu desejei um retorno de Storr, muito antes de Jonathan Quick sequer virar especulação. Bons tempos esses, em que eu comecei a curtir hóquei...

Bem, o 1º período do jogo mostrou exatamente o que os números mostravam na prévia: o melhor time, em casa, com a vantagem no placar e tendo melhor domínio no jogo, embora em chutes perdesse por 11x9. Num corte brilhante em cima de seu marcador e aproveitando um contra-ataque, Justin Williams abriu o placar para os Kings. Aos 6:52 de jogo, com assistências de Jarret Stoll e Ryan Smyth.

Fora isso, boas chances para cada lado, mas com os goleiros dando conta do recado. Apenas uma penalidade contra os Kings, mas nada que o time especial não desse conta. Um fato bastante notável é que Kovalchuk não foi muito bem-vindo a L.A., recebendo vaias assim que tocava o disco e, que eu vi, até um torcedor com um cartaz dizendo ‘our 17 is better’ (nosso 17 é melhor). O número 17 é ninguém menos que Wayne Simmonds. Também vale ressaltar a ousadia de Kyle Clifford, que em certo momento foi tirar satisfação com um jogador dos Devils que deu um tranco em cima de Davis Drewiske, e também para Jack Johnson, que quando teve a chance, não hesitou e também deu um bom tranco!

Na etapa intermediária, os Devils voltaram melhor, buscando mais oportunidades e, sendo assim, atacando mais. Porém, perto da metade desse período, Colin White foi penalizado por ‘delay of game’, um disco que ele mandou para fora do rinque na defesa. A chance que Los Angeles precisava para ampliar o placar e, num rebote de Jarret Stoll, Michal Handzus aproveitou o vacilo que Martin Brodeur deu m não pegar com a luva e fez 2x0. Mas, um minuto e 6 segundos depois, Matt Taormina aproveitou uma chance que teve da linha azul e, com um atacante do seu time atrpalhando a visão de Jonathan Quick, chutou para o gol e diminuiu para 2x1. Porém, 24 segundos depois, um vacilo na troca de linha do New Jersey forçou um turnover. Rob Scuderi deu o chute, que foi ao lado esquerdo de Brodeur mas bateu no fundo do rinque e saiu do outro lado do gol, e então Jarret Stoll não perdoou e, de backhand, fez 3x1.

A partir daí, os Kings tinham o momento do jogo denovo. Mas como teve mais um powerplay a favor, não conseguiu aproveitar, pois os Devils assumiram uma postura mais agressiva e estavam adiantando bem a marcação, tendo uma boa chance de gol, inclusive. Destaque para a postura agressiva do time, não perdendo a chance de dar tranco e também para a disposição de brigas, uma vez que Kevin Werstgarth quase saiu nos socos com Rod Pelley. Dessa vez, os Kings tiveram a maioria nos chutes, 10x9.

O terceiro período foi dominante dos Devils. Só bem no começo que Los Angeles ainda deu um gás na frente, mas quem mais trabalhou foi Quick, fazendo boas defesas. Fora um ataque ali e um chute de Jake Muzzin que obrigou Brodeur a fazer uma boa defesa, New Jersey atacou o tempo todo, mas sempre parando em Jonathan Quick. No finzinho, no momento em que os Devils colocaram seu atacante extra, foram penalizados por muitos jogadores no gelo. Os Kings quase marcaram nessa chance com Jack Johnson, mas aí a vitória estava selada: Kings 3x1 Devils, placar final.

Gostei muito da atuação do time, no geral. Todos ajudando defensivamente, não saindo da defesa até terem total controle do disco, poucos erros, aproveitaram a chance quando precisaram e, quando tinham que se defender, o fizeram com eficiência. Critiquei muito essa figura, mas hoje, mais uma vez, Jack Johnson está de parabéns pelo jogo. Pelo ataque, parabenizo Jarret Stoll, que participou de todos os gols de hoje. Jonathan Quick, incrível! Fez 39 defesas, 20 no 3º período!

Destaco também Justin Williams, que vem dando o que falar ultimamente!

Agora, Stamkos e Cia, podem vir!!

Goooooooo Kings!

Estatísticas nos pormenores: aqui!

Pra quem lembrar de passar aqui antes do jogo, o único stream que achei:

http://www.dailyfunsports.com/2010/07/ch-1.html

Para mais ou para quem tem sopcast, procura no my p2p.eu

Valeu molecada!

BOm jogo a todos!

O Russo escolhido no 6º Round de 2010, #158, fez um Hat Trick hoje na KHL pelo seu time Novokuznetsk Metallurg. Kitsyn fez todos os gols da partida.

Streams:
http://veetle.com/index.php/channel/view#4cb79d6dbb0af
http://www.sportzone1.co.tv/

** O 2º Link é preciso ter o Sopcast instalado e só funciona no Internet Explorer.

Bom jogo, Galera.

GO KINGS!!!

Bom, galera hoje os streams estão escassos. Só tera um stream hoje, Sportzone.

Santos, SP – São pouco mais de 01:30. Acabou o jogo lá no Xcel Energy Center. Com o gol de Handzus no shootout, o Los Angeles Kings consegue sua 6ª vitória na temporada 2010-11 e, no momento, é o líder da divisão do Pacífico. Num jogo eletrizante e de levar os nervos à flor da pele, segue o resumo baseado no jogo que assisti. Divirtam-se:

Um jogo bem agitado logo no começo. Fosse Justin Williams um pouco mais ligeiro, dominaria um disco logo à esquerda do goleiro e teria um bom espaço para abrir o placar. Também houve outra boa chance na sequência, mas faltou pouco. Porém, aos 5 minutos de jogo, John Madden abriu o placar num rebote do chute de Clayton Stoner. Foi sorte, pois Quick nem percebeu, quando percebeu, tentou cobrir, mas já era tarde.

Os Kings não sentiram esse gol, mas quase dois minutos depois, Nick Schultz, num chute da linha azul, ampliou o placar. 2x0

Depois disso, os Kings esfriaram um pouco sentindo o baque. Mas roubou o momento denovo depois que Kyle Clifford foi tirar satisfação de um tranco que tomou. Chamou pra briga, mas o adversário amarelou. Na mesma jogada, Kevin Westgarth foi pro banco por slashing. A maior prova de que os Kings estavam om o momento foi o fato do Wild, por pouco em duas chances, não ter tomado um gol de shorthanded.

Depois, duas penalidades a favor dos kings. Não tiveram gols, mas o time jogou certinho: manteve o Wild quietinho lá na defesa. Minto. O gol saiu na segunda chance, com um míssil de Jarret Stoll para vingar o gol do Schultz. 2x1

Depois, penalidades de Alexei Ponikarovsky e Guillaume Latendreusse fizeram o período finalizar com apenas 4 jogadores de linha de cada lado. Vantagem do Wild no placar, mas domínio de Los Angeles.

O equilíbrio permaneceu no jogo até que o jogo voltou a ter cinco jogadres de linha para cada lado. A partir daí, foi pressão total e unilateral dos Kings. O Minnesota teve sua melhor chance quando resolveram dar um Major em Dustin Brown por ter feito jogo perigoso num tranco que deu em Antti Mietinnen, se não me engano. Mesmo assim, quase levaram um SH do Stoll no fim dessa penalidade, que foi morta sem os Kings tomarem gol. Pouco depois, quando Brad Staubitz fez penalidade, Clifford foi falar mais gracinhas tentando provocar outra contenda, mas não deu em nada.

Depois de um chute na trave de Justin Williams, uma chance que Smyth só não marcou no turnover deles porque a cobertura do jogador deles foi excelente, tirando o disco quase em cima da linha, e mais uns ataques que ficaram no quase, Kopitar fez um gol de PP com 18 segundos pro fim do 3º, com 5-contra-3 no PP. A justiça que o jogo precisava. A recompensa por tanta pressão. A recompensa pela persistência. Segundo período acabou com o momento ainda dos Kings e um PP de 1:36.

Já o terceiro período começou com os Kings fazendo mais pressão, também por manter o momento do jogo. Continuou tendo chances de marcar, mas o Minnesota conseguiu se segurar. Quick foi muito bem nas vezes que foi acionado, fazendo boas defesas, e também contou com o apoio da sua defesa, que atuou muito bem. Um terceiro período sem muitos atrativos maiores, pois só houve a penalidade de Jack Johnson no comecinho (que rendeu pouco mais de 1 min de PP pro Wild) e, além de alguns empurra-empurras por parte de Clifford e Drewiske, nada de muito atrativo na 3ª etapa, já que os times se conservaram para a prorrogação. Na verdade, Ryan Smyth quase marcou num chute que bateu no ombro do goleiro Backstrom, mas o defensor foi mais rápido, viu o disco e o desviou para a segurança do goleiro. Isso foi há menos de 20 segundos para o fim do 3º período.

Na prorrogação, deu mais Los Angeles que Minnesota, mas nada de mais aconteceu. Minnesota se segurou mais uma vez para levar o jogo ao shootout.

Kopitar, Stoll e Handzus venceram o jogo para os Kings, na 5ª rodada, com Quick defendendo duas cobranças. Não da forma que deveria, mas justo: o time que mais atacou, venceu.

As cochiladas no começo do jogo quase custaram caro ao time, mas depois a defesa se recuperou incrivelmente bem. Lembro bem de um lance que Matt Greene se atrapalhou com o disco e quase deu um turnover à lá Johnson, mas tiru o disco da defesa e deixou o atacante no chão, pra aprender a largar de ser besta. Além disso, Greene, Drewiske, Scuderi, Harrold e, até arrisco, Johnson jogaram muito bem, fazendo o certo e não comprometendo. Willie Mitchell, como nos outros jogos, dispensa qualquer comentário. Para quem acha exagero, vale lembrar que todos fizeram bons pokes e boas marcações, anulando muitas das poucas boas chances que o Minnesota criava após marcarem os dois gols. Além dessa do Greene, posso citar uma de cada um deles. Se doughty está fora, parece que cada um deles jogou pelo seu companheiro machucado. Se analisarmos o time após os dois gols sofridos, arrisco: nota 10 a todos!

No ataque, presença de Stoll e Kopi (inclusive no SO) implacáveis. Smyth e Williams persistentes. Richardson, Simmonds e Loktionov fazendo PK parecer PP. Aliás, se o PP era problema, hoje foi a solução. Times especiais vencem jogo sim! (Poderia ser melhor não fosse a expulsão de Dustin Brown, mas eu tenho minhas dúvidas quanto a isso, não achei que era pra tanto).

Quick mostrou a que veio quando precisou!

Agora, podem vir, Blackhawks!!!

Estatísticas nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020116

Caros torcedores e torcedoras, hoje não tem jogo, então no momento cabe a nós comemorar a boa vitória de ontem. Porém, eu acabei de ver uma matéria que o site da NHL fez sobre o hat-trick do Richarson. Para complementar um pouco, resolvi traduzi-la. Então, aí segue:

DENVER -- Um hat-trick em um jogo é smepre um complemento especial, mas, dessa vez, teve um algo a mais para Brad Richardson.

Foi a primeira vez que o atacante do Los Angeles Kings conseguiu um jogo com três gols na sua carreira na NHL, o feito aconteceu contra seus ex-companheiros do Colorado Avalanche e fez a diferença na vitória por 6x4 no Pepsi Center.

"É bom fazer isso contra seu ex-time, com certeza," disse Richardson, que passou suas três primeiras temporadas da NHL em Colorado e foi trocado para Los Angeles em junho de 2008 por uma escolha no draft de segunda rodada. "Não há ressentimentos. Foi ótimo jogar aqui. Eu adorei estar aqui, mas tem um gostinho especial."

O gol de desempate de Richardson teve um gosto amargo para o goleiro do Avalanche, Craig Anderson.

Colorado estava nos instantes finais de um powerplay de 5 minutos quando Anderson deixou suas redes para dominar o disco nas bordas. Jarret Stoll interceptou e deu passe para Richardson, que chutou o disco para a rede vazia e fez 5x4 para Los Angeles com 6:56 para o fim do jogo.

"Nós tentamos pressionar o máximo que pudermos, então eu fui atrás de Anderson," Richardson disse. "Stollie fez uma ótima leitura. Ele tirou a jogada das bordas e me viu, eu basicamente só tive o trabalho de chutar num gol vazio."

Richardson completou seu hat-trick com 2:55 para o fim do jogo em outro turnover dos Avs.

Anderson, que fez 24 defesas, se culpou pela derrota, a 3ª do time em 4 jogos.

"O disco ficou quicando descontrolado," ele disse sobre o gol de shorthanded. "Johnny (Liles) estava tentando mantê-lo, mas o disco passou por cima da sua cabeça. Eu vi que o jogador deles vindo tinha chances de vencer o nosso, então eu decidi jogar.

"Eu tentei jogar o disco na parede, mas o jogador impediu. O certo seria jogar o disco no canto e deixar nossa defesa brigar por ele. Tentei fazer uma grande jogada para bater os dois atacantes adversários e isso nos custou o jogo.

"Obviamente, eu não fui bem. Eu deixei o time na mão e eles merece muito mais que isso."

O Avalanche tinha empatado o jogo em 4x4 com Milan Hejduk marcando o seu 2º gol do jogo no mesmo powerplay enquanto o atacante dos Kings Wayne Simmonds cumpria uma penalidade de 5 minutos cometida em cima de T.J. Galiardi, que ficou caído no gelo por alguns minutos mas retornou ao jogo.

"Não é sempre que se tem um powerplay de 5 minutos nos 8 minutos finais do jogo com um empate de 4x4," disse o central dos Kings Anze Kopitar, que marcou um gol em powerplay que acabou com o jejum de 16 chamces sem marcar em vantagem numérica. "Então (o gol de Brad) foi muito bom para nós. Nosso powerplay apareceu duas vezes no jogo e também foi muito bom para nós."

Os dois gols de Paul Stastny no jogo incluem um gol em powerplay marcado no primeiro período, mas os times especiais têm sido uma área sensível para o Colorado, que já sofreu 9 gols no powerplay - e levou 4 de shorthanded.

"Você não vai querer levar um gol shorthanded, e nós temos feito isso muito essa temporada" Anderson said. "Temos que melhorar. E isso começa por mim, para depois se estender aos demais. Se eu melhorar, o time melhora."

O Avalanche não sofria 6 gols num único jogo desde uma derrota de 6x2 para o Phoenix em 27 de março passado.

"Craig tem sido incrível para nós," disse o treinador dos Avs Joe Sacco. "Tenho certeza que têm algumas chances que ele gostaria de ter de ovlta hoje. Infelizmente, sentimos o gol shorthanded que Richardson marcou. Isso tirou o momento que tínhamos no jogo. Esses são uns dos momentos que você tem no jogo."

Os Kings fizeram 4x2 no segundo período com um gol de Richardson aos 4:58 e Dustin Brown num powerplay aos 17:15, mas o Avalanche respondeu e fez 4x3 aos 18:10 quando Stastny smarcou o segundo do jogo num chute que bateu Jonathan Quick (28 defesas).

"Foi lá e cá, lá e cá e um deslize aqui, ou outro ali, pronto, vai custar o jogo," Stastny disse. "Esses são aqueles jogos imprevisíveis que você não quer participar."

Alexei Ponikarovsky e Kopitar marcaram um gol no primeiro periodo para os Kings, assim como fizeram Hejduk e Statsny para o Avalanche.

O Avalanche jogou sem o capitão Adam Foote (concussão) e perdeu o zagueiro Scott Hannan com uma lesão na cabeça no ocmeço do segudo período. Hannan será re-examinado nesse domingo.

Liles estendeu sua sequência de jogos com uma assistência a 8 jogos no 3º período, empatando o recorde de jogos seguidos com uma assistência no começo da temporada na NHL estabelecido por Filip Kuba em 2008-09.

Santos, SP – São 02:42. Acaba de terminar a 6ª partida da temporada 2010-11 para o Los Angeles Kings, a 2ª derrota na temporada. Como de costume mais um resumo de tudo que eu (e o Rommel também) assisti:

Primeiro período nada bom para Los Angeles. Até a metade desse período, foram 9 chutes dos Coyotes contra apenas 2 dos Kings. Dois dos chutes adversários foram gols. O primeiro saiu aos 4:30 de jogo, numa jogada de ataque que Quick defendeu, mas o disco voltou para Ed Jovanoski na linha azul, e ele o chutou. Lee Stempniak desviou de tip-in para dentro. O gol, no começo foi de Jovanovski, mas depois creditado a Stempniak. O segundo saiu quase 3 minutos depois, num passe de Taylor Pyatt para Lee Stempniak bem na frente do gol. O atacante contou com a cobertura errada de seu marcador, Jack Johnson, e conseguiu espaço suficiente para marcar. Ambos os gols foram marcados sem muitas dificuldades.

Jonathan Quick também precisou fazer umas duas boas defesas para impedir que o placar aumentasse. Bryzgalov também parou as pouquíssimas boas chances que os Kings tiveram. Depois dos dois gols, por pouco Não houve uma briga envolvendo Kevin Westgarth. Mas a disciplina prevaleceu e nenhum dos dois lados quis arriscar alguma coisa. Mas fora isso, nada de mais. 2x0 Coyotes por méritos próprios.

No segundo período houveram algumas mudanças no time (como Westgarth na 3ª linha de ataque), mas não tiveram um efeito significativo até então. Porém, aos 05:49 desse período, Coyotes fez 3x0 num gol em desvantagem numérica. Numa sobra de disco na qual Johnson tomou a péssima decisão de não ir ao combate,e Derek Morris correu pelo lado esquerdo (de Quick) no gelo até o ataque e, livre (pois Johnson teve que marcar outro jogador dos Coyotes vindo do meio. Quick não teve chances.

Pouco menos de 3 minutos depois, o primeiro motivo para comemorar. Num lance de ataque que deu errado, Brayden Schenn lançou Wayne Simmonds para o ataque pelo meio e, deixando um jogador dos Yotes na saudade, Simmonds saiu cara-a-cara com Bryzgalov e levou a melhor. 3x1.

Quick continuou com suas boas performances fazendo boas defesas, incluindo uma one-timer de Wojtek Wolski, em que Quick deu uma de acrobata e evitou o quarto gol. Além disso, Kevin Westgarth poderia ter sido mais inteligente se não resolvesse tentar dar uma de Gretzky. Ele recebeu um passe sozinho de Jake Muzzin (que tinha feito uma bela recuperação de um lance que ele quase deu um turnover, mas emendou uma ótima jogada), mas quis inventar de querer driblar e NÂO passar ao atacante totalmente livre no meio. Uma pena.

O segundo powerplay dos Kings no jogo, pertinho do fim do período, foi o melhor momento do time após o gol. Não marcou, mas atacou bastante e finalmente abandonou a alcunha de armar-mas-esperar-a-chance-perfeita e chutou mais. Mas, ainda não foi dessa vez.

No terceiro, os Kings puderam controlar um pouco melhor o jogo. Tentou o tempo todo uma boa chance de marcar, mas esse gol só veio nos minutos finais do jogo, e mais uma vez porque os Kings insistiram e acabaram induzindo o adversário ao erro. Num chute de Brad Richardson no círculo esquerdo do goleiro, Simmonds desviou a direção do disco, que bateu no tornozelo de Bryzgalov, e diminuiu para 3x2. Pouco mais de dois minutos, tinha tempo. Mas Lee Stempniak fez seu hat trick num gol de empty net e acabou com qualquer esperança de virada. Final: 4x2 Coyotes.

Com esse jogo, ficou evidente que temos duas lacunas na defesa. Quem viu o jogo percebeu que Jack Johnson e Peter Harrold não são confiáveis. A sorte é que Willie Mitchell joga pelo Harrold, mas jogar por 2 é uma tarefa árdua demais para Scuds. Mais uma vez, outra derrota que sofremos por causa de turnovers. Dessa vez, levamos dois gols por causa de falhas, do mesmo jogador, diga-se de passagem. Se isso for aprimorado, talvez ainda consigamos encobrir, como hoje quase fizemos, já que Wayne Simmonds ainda manteve a esperança viva enquanto pôde por nós. Meu destaque fica para essa linha que pontouou hoje (Scheen, Simmonds e Richardson). Também fica para Jake Muzzin (que, se Westgarth fosse um pouco mais esperto, daria uma bela assistência), que fez um jogo muito bom; Mitchell, que também fez uma boa partida; e para Quick, que evitou uma derrota pior ainda.

Agora o jeito é torcer para melhor sorte em Denver.

Estatísticas nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020092

Santos, SP – São 03:22. Morto de sono e com pouco menos de 6 horas de sono antes de mais um dia entediante de trabalho, eu vou dormir contente em assistir mais uma vitória. Isso vale mais que qualquer sono possa me proporcionar. Com altos e baixos, momentos bons e ruins, assisti a mais um jogo. E aqui fica o meu resumo:

Uma coisa em comum no setor defensivo dos dois times é que resolveram deixar seus goleiros titulares de folga, o que significa que Jonathan Bernier e Justin Peters estavam defendendo as redes. Um período que foi dominado ofensivamente pelo time da casa, que chutou e atacou mais.

No começo do jogo, Ryan Smyth acabou cometendo um slashing em cima do ex defensor dos Kings Joe Corvo e ficou dois minutos de fora. Porém, quando retornou, acabou tendo a poss do disco e deu um ótimo passe para Justin Williams, que vinha atrás, e chutou duas vezes, abbas defendidas. Na Sobre, Smyth abriu o placar do jogo.

Mas quase dois minutos depois, Chad LaRose recebeu um passe de Eric Staal, avançou da direita de Bernier até ficar no meio da zona de ataque e empatou o jogo com um chute alto na direita do goleiro. Ninguém notou o atacante saindo do banco de reservas, assim a defesa foi surpreendida.

O jogo seguiu com mais pressão de Los Angeles, que continuou exercendo mais pressão. Mas, defensivamente, havia uma problema, que ficou mais evidente perto do fim do período quando, no ataque, atrasaram o disco paa a linha azul para Jack Johnson. Este não manteve o controle e, marcado por Staal, perdeu na velocidade e Staal virou o jogo, chutando na direita de Bernier. O disco passou por cima da perna e por baixo da luva direita.

Depois disso, tivemos mais dois turnovers. Um de Willie Mitchell, que deu um passe fraco e acabo interceptado, e um outro lance que Doughty tentouresolver sozinho e acabou desarmado. Mas nada de mais aconteceu.

Mas, com poucos segundos do fim, Wayne Simmonds pôs justiça ao jogo. De posse do disco após um faceoff ganho por seu compannheiro, ele chutou em direção ao gol com muitos jogadores tampando a visão do goleiro. Handzus fez o corta-luz e o disco desviou no stick de Alexei Ponikarovsky, mas o gol foi creditado a Simmonds.

O segundo período já foi mais equilibrado, com cada time tendo suas chances.

Kopitar virou o jogo para os Kings com quase 7 minutos de jogo. Numa disputa atrás do gol adversário, Dustin Brown levou a melhor e serviu Kopitar, que estava sozinho no círculo direito e chutou alto na esquerda do goleiro.

Porém, embora os Kings tivessem algumas boas chances de fazer o quarto, acabou tomando o empate justamente por acomodação. Com quase 15 minutos jogados no 2º período, num rebote que Bernier não conseguiu controlar, Jeff Skinner empatou o jogo com seu 1º gol na NHL.

Se os Kings soubessem aproveitar melhor as chances de PP, certamente teria liquidado o jogo nessa etapa. Uma chance desperdiçada com apenas um chute quase no meio do período, outra desperdiçada no fim (com pouco mais de 10 segundos que foi um PP de 5 contra 3). Mesmo assim, vale ressaltar a agressividade de Drew Doughty e Jake Muzzin em trancos e jogo físico, e também Davis Drewiske, que em certo momento do jogo (em que um jogador dos Canes tava se engalfinhado com Dustin Brown), foi tirar satisfação e quase começou-se uma briga.

No terceiro e último período, foram os visitantes quem mantiveram o controle. O que garantiu a vitória foi o gol de Andrei Loktionov. Atrás do gol adversário, o novato não conseguiu encontrar alguém livre para passe. Então ele lançou o disco bem perto da área do goleiro. O stick de Peters acabou desviando o disco para dentro do gol, o que consolidou o 1º gol de Loktionov na NHL!

Depois, boas defesas de Bernier garantiram a vitória do time. Com Brown cometendo penalidades duas vezes depois dos 8 minutos finais, a fedesa segurou bem o tranco. Com três minutos de jogo, ainda faltando 1 minuto da 2ª penalidade do capitão do time, Kopitar quase foi penalizado numa jogada em que jogou o disco fora do rinque. Fosse um pouco mais forte, o disco teria caído além do banco de reservas, e o time teria um minuto de PK 5 contra 3. Kopi teve a chance de matar o jogo com o gol vazio, mas não quis arriscar um icing e, sabiamente, cavou uma penalidade em cima de Eric Staal. Com 12 segundos para o fim, foi um alívio!

Meus destaques para Kopitar, que marcou seu 1º gol na temporada; Drewiske, que fez um bom jogo defensivo e mostrou disposição para ir tretar se necessário; Loktionov, que marcou seu 1 gol na NHL (e decisivo ainda!), Smyth e Williams, que combinaram boas jogadas e passes; Handzus e Ponikarovsky, que são bons defensivamente e apóiam o ataque com assistência; e para Bernier, que quando o time mais precisou, segurou as pontas: no 3º período, em que o time chutou apenas 6 vezes e marcou um gol, ele defendeu todos os 17 chutes que encarou.

5º jogo, 5º turnover de Johnson que acaba em lambança. Doughty deixou o jogo no fim do 1º período com uma lesão. Não se sabe se é sério.

Independente, o time fez o que tinha que fazer: valer o mando de gelo, vencer e convencer, ainda que em alguns jogos o placar tenha sido acirrado.

Falhas, existem. Mas nada que a volta de Greene não resolva.

Que venham os Yotes!

Estatísticas nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020081

Para o jogo desta quarta contra o Carolina Hurricanes o time sofrerá algumas mudanças do time habitual. Jonathan Bernier terá sua segunda chance na temporada ao substituir SAO QUICK.

Santos, SP – E acaba de acabar a quarta partida do Los Angeles Kings da temporada 2010-11. A terceira vitória do time está confirmada. Os gols finalmente apareceram. Mais uma vez, asisti ao jogo e vou dormir tarde, mas contente. Só lamento ter de esperar até quarta para o próximo jogo, mas o bom é que vou comemorar essa vitória até lá. Enfim, deixando a conversa mole de lado, vamos a mais um resuminho básico do jogo.

Nesta noite de sexta-feira, o Los Angeles Kings, graças ao bom desempenho do ataque e mais uma ótima atuação de Jonathan Quick, derrotou o Vancouver Canucks por 4x1 no Staples Center. Dustin Brown marcou dois gols, Ryan Smyth deu duas assistências e Alexei Ponikarovsky marcou seu 1º ponto pelas cores de Los Angeles.

O Placar foi aberto bem no início do jogo, com um Chute de Jack Johnson que Jarret Stoll desviou com seu stick. De alguma forma, ele mandou o disco bem à esquerda d Roberto Luongo, não dando chances de defesa.

Mesmo com o gol que dava a vitória, quem mais ofereceu perigo foi o Vancouver, que atacava mais que o time da casa. Não aproveitou as duas chances que teve em powerplay, mas também, com uma boa ajuda do Quick, não entregou gols nas duas chances que esteve em desvantagem.

O segundo período começou quente. Wayne Simmonds e Andrew Alberts, após uma colisão entre os dois nas bordas, resolveram tirar as diferenças no soco. No mesmo lance, algum Canuck (eu não consegui ver bem quem era) provocou Brad Richardson, mas não se atreveu a brigar quando viu que o atacante fez o gesto de tirar as luvas e seguir o exemplo de Simmonds. Westgarth também discutiu no mesmo lance, mas os juízes interviram e impediram outra briga.

Mas, pouco depois dessas discussões, os Kings engataram outro ataque com o defensor Jake Muzzin, que acabou se atrapalhando e, sem querer, fez um passe à frente para Justin Williams, que chutou e o disco desviou em Kevin Bieksa e passou no meio das pernas de Roberto Luongo. Mais tarde no mesmo período, num lance de ataque, Williams fez o mesmo Bieksa beijar o gelo num tranco bem ao lado da meta de Luongo.

Na terceira etapa, após tanto insistir, o Vancouver conseguiu marcar o seu. Após um lance de ataque que Simmonds, por pouco, não fez 3x0 num chute que foi na trave, Henrik Sedin disparou pro ataque e deu um passe para seu irmão gêmeo que vinha pelo outro lado, num ataque 2-contra-1. Mas apenas 50 segundos depois, Ryan Smyth lançou Brown na direita até o ataque. Brown deu um passe curto para trás para Kopitar, que inverteu o lado e, após driblar Bieksa, devolveu para Brown, que só teve o trabalho de empurrar para o gol, pois Luongo não conseguiu impedir o passe.

Dustin Brown ampliou a vantagem poucos minutos depois, num contra ataque de Handzus, que pegou seu próprio rebote atrás do gol. Ele chutou em direção ao gol e o disco sobrou para Ponikarovsky, que passou para Brown e o capitão ianque chutou acima do ombro de Luongo.

Do resto, embora, além dos gols, os Kings chutaram apenas 15 vezes ao gol, vale lembrar que, se não fosse o Luongo ali, a vantagem poderia ser maior. No lance de Simmonds faltou um pouco de mira e teve um outro lance que Brad Richardson quase conseguiu tirar o goleiro canadense da jogada, mas Luongo se recuperou bem na hora do chute. Apesar do domínio ofensivo do adversário, Jonathan Quick anulou o poder de fogo dos Canucks, incluindo um powerplay adversário de 5-contra-3 no último minuto de jogo.

Se antes o problema do time era marcar gols em situação de igual para igual, agora é o powerplay que preocupa, pois o time marcou apenas uma vez em 15 chances.

Porém, mais uma vez, vale ressaltar que a postura defensiva do time está muito boa, se recuperando mesmo de eventuais turnovers e neutralizando bem o powerplay adversário. E, mais uma vez, Jonathan Quick aceitando apenas 3 gols em 9 períodos.

Além disso, parabéns a Jake Muzzin, que em seu 4º jogo na NHL (vaga que garantiu graças, em parte, ao ser nomeado o defensor da OHL ano passado), marcou seu 1º ponto e a Davis Drewiske, que não pontuava desde 31 de dezembro de 2009. Brayden Schenn passou mais um jogo no quase, apesar de ter boa chance. Um bom jogo para Victoria e David Beckham, que estavam no Staples Center assistindo a partida!

Até agora, gostei muito do Los Angeles que vi jogar. Podem dizer o que for do time, eu vejo melhoras. Os atacantes que mais se esperam pontos já começaram a marcar, a defesa está jogando bem e Jonathan Quick mostrou ter evoluído mais ainda. O time mostrou que tem chances de vencer o jogo mesmo quando o adversário exerce mais pressão ofensiva. Só precisa melhorar o jogo no powerplay, mas manter o ataque marcando gols de igual para igual é fundamental para continuar vencendo! Ainda vai levar um tempo para isso, mas to começando a ver que a aquisição de Ponikarovsky pode trazer algo bom para o ataque do time. Esperemos para ver, pois algo me diz que teremos uma boa surpresa quarta contra o Carolina.

Enfim, por hoje é isso.

Agora, que venham os Canes!!!

GOOOO KINGS!!

Estatísticas nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020054

Santos, SP – Mais uma madrugada aqui, agora 02:26! Mesmo eu tendo acordado hoje às 05:00 e só ter mais umas 6 horas de sono (ou menos, sei lá), valeu a pena cada momento acordado. Segue abaixo, baseado no jogo que eu acabei de assistir, um breve resumo da partida de segunda à noite disputada em Los Angeles:

Uma abertura fantástica! Como eu sentia falta de tudo isso. A festa do estádio, a apresentação dos jogadores, um a um no estádio, a torcida aclamando-os...a NHL voltou, o Los Angeles Kings voltou, Staples Center vive mais uma vez, para o bom e amado hóquei no gelo! E que honra, ter o hino nacional americano tocado por ninguém menos que Slash! Clima totalmente positivo em Los Angeles, com todos os ingressos vendidos e uma boa expectativa para essa abertura! Então, vamos ao jogo:

Primeiro período muito bom, embora mais uma vez sem gols. O que atrasou os Kings foram as penalidades ocmetidas, pois isso obrigou o time a atuar mais defensivamente, para evitar gols contra. Mesmo assim, fez um bom jogo defensivo, por pouco não usou isso contra os Thrashers. Mas, o time segurou, e bem, as pontas.

Outro destaque desse primeiro período é a postura ofensiva. Num chute de Wayne Simmonds, que foi na trave (confesso que gritei “gol!”), o rebote sobrou livre para Schenn, mas por causa de uma quicada (nada a ver com o nosso goleiro!) do disco, pegou mal e desperdiçou a chance. Além disso, o forecheck do time foi muito bom e, apesar dos Thrashers ganharem 14 dos 19 faceoffs do 1º período e chutarem mais (12-9), é justo dizer que os Kings dominaram essa etapa. Dustin Brown também distribuiu uns dois ou três trancos bons, relembrando sua fama.

O clima foi mantido ainda para o 2º período. Los Angeles ainda pressionou um pouco, com Dustin Brown quase abrindo o placar num passe de Andrei Loktionov. O Goleiro tinha defendido e Loktionov pegou o rebote e passou para Brown, que chutou de backhand mas o chute acertou a trave. Pouco depois, Chris Thorburn, num vacilo do time num faceoff disputado logo após a linha de defesa (posição de offside), abriu o placar do jogo. Ele chutou, Quick defendeu, mas não conseguiu defender o rebote. Como nos jogos anteriores, o gol acabou desmotivando temporariamente os Kings. Mas, na segunda metade desse mesmo período, voltou a exercer pressão no ataque, mas o gol continuou sem aparecer. Com pouco menos de 40 segundos para o fim do 2º período, Scuderi acabou tentando livrar o disco da defesa e jogou fora do rinque na torcida, o que é delay of game. Porém, Evander Kane também resolveu ir pro banco, depois de dar um holding em Drew Doughty (que tentou dar um hip check, mas Kane estava ligeiro). De qualquer forma, jogada inteligente de Doughty.

Além disso, também tiveram umas duas ocasiões que o juiz deu offside contra os Kings (eram boas chances), mas mesmo assim, uma melhora considerável depois de sofrer o gol e chutar apenas três vezes ao gol adversário com quase metade do período.

Se vermos pelo lado de que, desde o jogo de Vancouver até agora, os Kings tinham apenas 2 gols em 76 chutes, já era hora dos gols aparecerem. E apareceram bem nessa etapa final. Aos 03:53 jogados do 3º, Anze Kopitar, saindo de trás do gol adversário, fez um passe para Justin Williams, que estava em frente ao gol. Ryan Smyth aproveitou essa sobra e marcou o gol de empate.

Pouco mais de 2 minutos depois, veio a virada. Willie Mitchell passou o disco da defesa para a zona neutra para Smyth, que já lançou Jarret Stoll na ponta direita. O central chutou para o gol e o disco contou com o desvio do seu marcador, desvio esse crucial para o gol da virada ser marcado.

Depois disso, Los Angeles tomou o momento do jogo novamente e assim foi até o fim do jogo, exceto por um lance em que Jack Johnson, cometendo um erro de passe e perdendo o disco, quase põe tudo a perder, mas a postura defensiva do time conseguiu neutralizar este risco.

Faltando 30 segundos para o fim, Smyth marcou o seu 2º gol do jogo de empty net, assim sacramentando a vitória no jogo de abertura do Staples Center.

Foi um ótimo jogo! O ataque finalmente conseguiu colocar o disco para dentro, a defesa, embora um pouco indisciplinada, fez um jogo redondíssimo, os times especiais estão de parabéns. O ataque finalmente desencantou, com a segunda linha fazendo as jogadas e marcando os três gols da equipe. Como Michal Handzus disse para a repórter local Heidi Androl (e depois o treinador assistente repetiu a mesma coisa), “Temos que entrar no clima, criar o momento e começar a marcar gols.” Deu resultado, o time não se deixou abater e insistiu até o fim. Foi justamente recompensado!

Outras observações: ao fim do 1º período, Willie Mitchell também concedeu uma breve entrevista para Androl, que lhe questionou sobre o que ele está achando de L.A., até agora. O defensor, que atuou as quatro temporadas anteriores pelo Vancouver Canucks, disse que está gostando muito da cidade, que tem um ar diferente devido aos torcedores e que está contente por fazer parte do time e jogar seu 1º jogo no Staples Center.

Agora, que venham os Canucks!

Estatística nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020035

Santos, SP – Neste momento, são exatamente meia-noite e doze minutos de 11 de outubro, véspera de feriado. Aqui estou eu, Felipe Corrêa, com a 2ª partida do Los Angeles Kings na temporada 2010-11, partida esta que tive a boa sorte de assistir. Esta é mais uma matéria minha, assim como a matéria anterior, escrita a partir do que eu assisti na partida e complementada com algumas consultas nas estatísticas do jogo.

Após a estreia ruim perdendo por 4x0 para a equipe do Edmonton Oliers, o Calgary Flames conseguiu dar a volta por cima e derrotar o Los Angeles Kings por 3x1, na sua estreia em casa. Ambos os times jogaram sua 2ª partida da temporada.

O primeiro período do jogo lembrou um pouco o jogo de Vancouver, salvo pelo fato de que teve menos jogadores sendo penalizados. O ataque do Calgary fez Jonathan Bernier fazer umas boas defesas, principalmente no reflexo. Já os Kings não conseguiam concluir as jogadas da forma que queriam, de modo que sempre havia algum defensor dos Flames pronto para bloquear os chutes. Mesmo assim, Mikka Kiprusoff ainda teve que atuar bem e contar com a sorte da trave estar do lado dele.

No segundo período o jogo já começou a ficar mais difícil para Los Angeles. Era notável o perigo que era levado para Bernier, devido a alguns erros na troca de passes e no domínio do disco. Um desses erros, em certa etapa do jogo, forçou Rob Scuderi a bloquear um chute de um atacante dos Flames, e o disco encontrou a mão do defensor. Ele saiu do rinque depois da jogada, dando a parecer que se lesionara, mas não foi nada de mais.

O controle dos Flames se fez valer pouco depois da metade do jogo. Craig Conroy servia penalidade com pouco mais de 10 minutos, devido a um roughing em Drew Doughty. Aos 11:31, Jack Johnson, pressionado, acabou dando um passe ruim e Brett Sutter dominou o disco na linha azul de sua defesa. Ele fez um passe para Curtis Glencross, que estava nas costas de Jack Johnson. O defensor dos Kings percebeu tarde demais e não conseguiu detê-lo. Glencross, que estava exercendo pressão mesmo seu time em desvantagem, avançou pela direita de Bernier e o driblou, chutando de backhand num movimento que cobriu a perna do goleiro até por o disco no canto fora do alcance. Flames 1x0.

Depois disso, mesmo em powerplay, os Kings perderam o momento e não conseguiram fazer muito. Eu não me lembro bem o lance, mas Bernier ainda teve que fazer boa defesa com pouco menos de 2 minutos para o fim do 2º período, num chute de, se não estou enganado, Craig Conroy.

Calgary ampliou a vantagem com pouco mais de um minuto no 3º período. Vindo da zona neutra, Craig Conroy se deslocou até pouco depois da linha de ataque na esquerda (do goleiro), ficando mano a mano nesse lado com Davis Drewiske. O central canadense usou o defensor ianque como corta-luz e mandou uma slap shot no canto direito, que Bernier não conseguiu defender. Dois a zero.

Com quase 7 minutos para o fim do jogo, os Flames quase fizeram 3x0. No ataque, Drew Doughty brigava pela posse do disco nas bordas. Porém, o jogador adversário levou melhor e jogou o disco para a zona neutra. Só que, nesse meio tempo de disputa, Ryan Smyth havia chegado para ajudar, mas Doughty acabou atingindo o adversário nas pernas com o stick e Smyth, tentando desviar o disco, mergulhou no gelo mas não o alcançou. Isso resultou num contra-ataque de 2-contra-1, que fez Jonathan Bernier defender um chute de one-timer que foi na sua direita, chute baixo. Bons reflexos.

Faltando 5:54 para o fim do jogo, Dustin Brown diminuiu a vantagem. Doughty, atrás do gol, passou o disco para Kopitar, que chutou e teve o seu chute desviado para dentro do gol por Dustin Brown, que estava na frente da meta adversária.

Porém, faltando 22 segundos para o fim do jogo, Niklas Hagman marcou um gol e sepultou qualquer esperança de empate. Foi um gol de “meta vazia”, pois os Kings tiraram Bernier e colocaram mais um atacante em campo. Como Brad Richardson cumpria penalidade, então os Kings, mesmo com o atacante extra, estava com o mesmo número de jogadores na ocasião.

Bem, destaque novamente para Brayden Schenn, que por pouco não pontuou. Como disse Jim Fox, “Uma coisa que todo novato aprende logo cedo é que suas habilidades não mudaram, mas sim as dos goleiros que passarão a jogar contra.” Alem disso, também vale ressaltar que, embora tenhamos bons jogadores, os Kings andam tendo o mesmo problema que tiveram nos playoffs temporada passada: dificuldade para pontuar no jogo igual, 5-contra-5. Pode ser cedo demais para pensar assim ou mesmo para pensar em eventuais trocas, mas isso é algo já para se pensar, se certas expectativas feitas para essa temporada realmente pretendem ser alcançadas. Também me questiono se foi uma boa ideia deixar Matt Greene de lado da defesa e também tenho minhas dúvidas sobre Ponikarovsky, muito embora ele tenha feito um jogo melhor e mais disciplinado perto da noite passada, em Vancouver.

Mas bem, agora é torcer para que a torcida anime o time na estreia em casa contra os Thrashers. Se puderem vingar os 7x0 que sofremos lá ano passado seria melhor ainda!

Enfim, por hoje é só!

Estatísticas nos pormenores: http://www.nhl.com/ice/boxscore.htm?id=2010020025